
Pensar, criar, fazer e vestir
A moda que estas estilistas levam para a passarelaé o retrato daquilo que elas gostam de usar
Tatiana Schibuola
Desenhar roupa para os outros vestirem é, de certa forma, um exercício de narcisismo: mulheres que criam coleções para mulheres no fundo sonham que as clientes se vistam como elas. Felizmente, escolhas não faltam – na talentosa leva de estilistas jovens e modernas que surgiu no Brasil nos últimos anos, há ampla diversidade de estilos, jeitos e modos. Nas páginas a seguir, três delas, de idades parecidas e concepções visuais muito particulares, contam o que mais gostam de usar – e dão dicas sobre como tirar partido das roupas que melhor refletem o seu estilo. Thais Losso, 30 anos, paulista, foi adolescente do tipo hippie, de cabelo vermelho, um tênis de cada cor nos pés e calças que ela mesma rabiscava. Continua adepta do estilo juvenil, que hoje exerce na Zapping. Adora badulaques, estampa de oncinha e figuras infantis e define sua cliente como "garota irreverente". Adriana Barra, 30 anos, faz o tipo desencanada moderna. Recebe clientes em um ateliê-casinha e gosta de cozinhar. Para vestir, só aprecia o que não aperta, e nessa categoria nada supera o vestidão. Ressuscitou praticamente sozinha as estampas graúdas e vistosas, difíceis de usar, mas de grande personalidade. Fernanda de Goeye, paulista, 29 anos , estudou em bons colégios, morou no exterior e ainda vive com os pais. Na Raia de Goeye, desenha roupas para "bem-nascidas hype", ou patricinhas modernas. Em meio a tantas variáveis, todas elas dividem um mesmo prazer: combinar escarpins bem chiques com o jeans mais velho do armário.
A moda que estas estilistas levam para a passarelaé o retrato daquilo que elas gostam de usar
Tatiana Schibuola
Desenhar roupa para os outros vestirem é, de certa forma, um exercício de narcisismo: mulheres que criam coleções para mulheres no fundo sonham que as clientes se vistam como elas. Felizmente, escolhas não faltam – na talentosa leva de estilistas jovens e modernas que surgiu no Brasil nos últimos anos, há ampla diversidade de estilos, jeitos e modos. Nas páginas a seguir, três delas, de idades parecidas e concepções visuais muito particulares, contam o que mais gostam de usar – e dão dicas sobre como tirar partido das roupas que melhor refletem o seu estilo. Thais Losso, 30 anos, paulista, foi adolescente do tipo hippie, de cabelo vermelho, um tênis de cada cor nos pés e calças que ela mesma rabiscava. Continua adepta do estilo juvenil, que hoje exerce na Zapping. Adora badulaques, estampa de oncinha e figuras infantis e define sua cliente como "garota irreverente". Adriana Barra, 30 anos, faz o tipo desencanada moderna. Recebe clientes em um ateliê-casinha e gosta de cozinhar. Para vestir, só aprecia o que não aperta, e nessa categoria nada supera o vestidão. Ressuscitou praticamente sozinha as estampas graúdas e vistosas, difíceis de usar, mas de grande personalidade. Fernanda de Goeye, paulista, 29 anos , estudou em bons colégios, morou no exterior e ainda vive com os pais. Na Raia de Goeye, desenha roupas para "bem-nascidas hype", ou patricinhas modernas. Em meio a tantas variáveis, todas elas dividem um mesmo prazer: combinar escarpins bem chiques com o jeans mais velho do armário.
 
 

 
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